A área da Dermatologia é uma especialidade responsável pelo diagnóstico e tratamento de diversas enfermidades relacionadas à pele, pelos, mucosas, cabelo e unhas, atuando em procedimentos médicos estéticos, cirúrgicos e oncológicos. Abaixo listamos algumas patologias relacionadas com a área, incluindo alguns sintomas e informações básicas sobre como geralmente é realizado o tratamento. Mesmo diante das informações abaixo, procure sempre um Dermatologista para consulta. O Dermatologista poderá identificar de forma mais segura uma doença dermatológica, atuando no seu tratamento ou prevenção.
ALOPÉCIA AREATA
A doença se caracteriza pela queda repentina dos pelos formando placas circulares de alopecia (“pelada”). Não há alteração da pele no local, que se apresenta sem qualquer sinal inflamatório. Pode atingir o couro cabeludo e também outras regiões como a área da barba, supercílios, cílios ou qualquer outra região pilosa.
A “pelada” pode ter remissão espontânea ou tornar-se crônica, com o surgimento de novas lesões e evolução para a alopécia total, que atinge todo o couro cabeludo e até mesmo para a alopécia universal, quando caem todos os pelos do corpo. Estes casos são de controle mais difícil. Geralmente, a doença não se acompanha de nenhum outro sintoma. A repilação pode ocorrer totalmente em semanas ou meses e, algumas vezes, os pelos nascem brancos para depois repigmentarem. É comum ocorrer a recidiva das lesões.
Tratamento
São vários os tratamentos utilizados na alopécia areata e a característica clínica de cada caso é que determinará qual deles deve ser utilizado. As medicações utilizadas podem ser de uso local ou sistêmico e a duração do tratamento vai depender da resposta de cada paciente. O diagnóstico e o tratamento da alopécia areata deve ser feito por um médico dermatologista.
ALOPÉCIA ANDROGÊNICA (CALVÍCIE)
A característica principal é a queda continuada dos cabelos com substituição por fios cada vez mais finos e menores até a interrupção do crescimento, levando à rarefação e ao afastamento da linha de implantação para trás.
A progressão do quadro leva à calvície, caracterizada pela ausência de cabelos na parte superior e frontal da cabeça, poupando as áreas laterais e posterior.
Produção aumentada de oleosidade e descamação no couro cabeludo (caspa) também podem estar presentes acompanhando o processo de queda, mas não são responsáveis pela calvície.
As mulheres com níveis hormonais normais também podem ser atingidas, porém não chegam à calvície total, apresentando um quadro de rarefação difusa dos pelos que também tornam-se mais finos. Geralmente as manifestações agravam-se após a menopausa.
Tratamento
O tratamento visa o prolongamento da vida útil dos folículos pilosos retardando ou interrompendo o processo de queda dos cabelos. Pode ser feito através do uso de substâncias aplicadas diretamente no couro cabeludo ou com medicamentos por via oral.
A finasterida revolucionou o tratamento da alopécia androgênica, pois bloqueia a ação da enzima que dá origem à DHT. A medicação tem eficácia no controle da queda dos cabelos na grande maioria dos pacientes tratados e até mesmo na reversão de pelos velus (finos e pequenos) para pelos normais, caracterizando a repilação.
A indicação do tratamento mais apropriado vai depender de cada caso, devendo ser feita por dermatologista, pois o quadro clínico varia muito de paciente para paciente.
DERMATITE DE CONTATO
É uma reação inflamatória que ocorre devido ao contato da pele com um agente irritativo (eczema por irritante primário) ou que cause alergia (eczema alérgico).
O eczema por irritante primário ocorre pela ação direta da substância sobre a pele, que a danifica e desencadeia a reação. Pode ser:
Agudo: quando a substância causadora tem concentração alta e a resposta é imediata à exposição. É o caso do contato da pele com ácidos fortes.
Crônico: quando a pele é exposta repetidamente a substâncias irritativas de baixa concentração, provocando um dano cumulativo. É o caso do eczema das mãos das pessoas que lidam diariamente com sabões e detergentes (donas de casa e profissionais de cozinha).
O eczema alérgico ocorre quando uma substância alergênica (que causa alergia) entra em contato com a pele e, ligando-se a proteínas da própria pele, passa a ser reconhecida como estranha ao organismo, que desencadeia uma resposta imunológica para combatê-la.
As características típicas do eczema de contato na fase aguda são a vermelhidão, inchaço, formação de vesículas (pequenas bolhas), bolhas e secreção. Mais tarde ocorre a formação de crostas e descamação (fase sub-aguda). Em uma fase mais tardia, quando se torna crônico, aparece a liquenificação (espessamento da pele). O prurido (coceira) está presente em todas as fases, e pode ser discreto ou muito intenso.
Tratamento
O tratamento do eczema de contato depende do tipo (irritativo ou alérgico) e da fase em que se encontra (agudo, sub-agudo ou crônico), variando de acordo com cada caso, e deve ser determinado pelo médico dermatologista. São utilizadas medicações de uso local e de uso oral, para diminuir o processo inflamatório e o prurido, que muitas vezes é desesperador.
Evitar o contato com as substâncias que desencadeiam o eczema é fundamental para o sucesso do tratamento. No caso dos eczemas alérgicos, o teste de contato, pode ser de grande ajuda para se descobrir o que está causando a alergia. Ele é realizado colocando-se 20 a 30 das principais substâncias alergênicas em contensores que são deixados em contato com a pele por 48 horas. Aquelas que causarem reação devem ser evitadas.
DERMATITE SEBORREICA
É uma inflamação crônica da pele que surge em indivíduos geneticamente predispostos, tratando-se portanto de manifestação constitucional. As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas.
A causa da dermatite seborréica é desconhecida mas a oleosidade excessiva e um fungo (Pityrosporum ovale) presente na pele afetada estão envolvidos no processo. A maior atividade das glândulas sebáceas ocorre sob a ação dos hormônios androgênicos, por isso, o início dos sintomas ocorre geralmente após a puberdade. Nos recém nascidos também podem ocorrer manifestações da doença, devido ao androgênio materno ainda presente.
A dermatite seborréica tem caráter crônico, com tendência a períodos de melhora e de piora. A doença costuma se agravar no inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional.
As manifestações mais frequentes ocorrem no couro cabeludo e são caracterizadas por intensa produção de oleosidade (seborreia), descamação (caspa) e prurido (coceira). A caspa pode variar desde fina descamação até a formação de grandes crostas aderidas ao couro cabeludo. A coceira, que pode ser intensa, é um sintoma frequente nesta região e também pode estar presente com menor intensidade nas outras localizações.
Quando atingem a pele, as lesões da dermatite seborréica são avermelhadas e com descamação gordurosa. As áreas mais atingidas são a face (principalmente o contorno nasal, supercílios e fronte), pavilhões auriculares e região retroauricular e o centro da região torácica anterior e posterior.
Outras manifestações são a blefarite seborréica, que atinge as pálpebras, e a presença de lesões em áreas de dobra de pele, como as axilas e regiões inframamárias. Casos graves de dermatite seborréica podem evoluir para a generalização das lesões, atingindo extensas áreas da pele.
Tratamento
Não existe medicação que acabe definitivamente com a dermatite seborréica porém seus sintomas podem ser controlados. Deve-se evitar a ingestão de alimentos gordurosos e de bebidas alcoólicas e o banho muito quente.
O tratamento geralmente é feito com medicações de uso local na forma de sabonetes, xampus, loções capilares ou cremes, que podem conter anti-fúngicos ou corticoesteroides, entre outros componentes. Em casos muito intensos, medicações via oral podem ser utilizadas. O tratamento adequado vai depender da localização das lesões e da intensidade dos sintomas, e deve ser indicado por um médico dermatologista.
DERMATOSES DA GESTANTE
A gestação é um momento de realização plena que faz aflorar sentimentos e emoções profundas. As transformações emocionais e físicas exigem cuidados especiais para que a gestante sinta-se bela,segura e tranquila.
O uso de protetor solar de amplo espectro é essencial para a prevenção das alterações pigmentares,bastante frequentes neste período.
Os efeitos da gravidez sobre a acne são imprevisíveis. Algumas mulheres que já tinham espinhas antes de engravidar apresentam melhora das lesões,enquanto outras podem apresentar acne pela primeira vez durante a gestação.Alguns tratamentos podem ser realizados,sendo necessário acompanhamento médico,já que algumas drogas são contra-indicadas neste período.
A utilização de hidratantes e o controle do peso também são recomendados para evitar o surgimento de estrias. As unhas são afetadas, podendo apresentar fragilidades e deslocamentos. As glândulas sudoríparas (do suor) também podem se alterar na gravidez. Há um aumento no volume dos cabelos devido ao prolongamento da fase de crescimento, especialmente no 3° trimestre.
Os distúrbios vasculares surgem devido aos elevados níveis de hormônios estrogênicos na circulação materna, formando telangiectasias e o eritema palmar (vermelhidão das palmas das mãos), que desaparecem espontaneamente entre 6 a 7 semanas após o parto.
No pós-parto entre o 4° e o 9° mês, observa-se com freqüência um aumento da queda de fios, o que tende a normalizar em alguns meses.Eventualmente, algumas mulheres apresentam uma queda mais acentuada e necessitarão de avaliação e tratamento adequados.
O uso de qualquer tipo de cosmético durante a gravidez deve ser cauteloso e o médico deverá ser sempre consultado.
ESCABIOSE (SARNA)
A escabiose ou sarna é uma doença parasitária, causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei .É uma doença contagiosa transmitida pelo contato direto interpessoal ou através do uso de roupas contaminadas. O parasita escava túneis sob a pele onde a fêmea deposita seus ovos que eclodirão em cerca de 7 a 10 dias dando origem a novos parasitas.
A doença tem como característica principal a coceira intensa que, geralmente, piora durante a noite. A lesão típica da sarna é um pequeno trajeto linear pouco elevado, da cor da pele ou ligeiramente avermelhado e que corresponde aos túneis sob a pele. Esta lesão dificilmente é encontrada, pois a escoriação causada pelo ato de coçar a torna irreconhecível. O que se encontra na maioria dos casos são pequenos pontos escoriados ou recobertos por crostas em consequência da coçadura. É possível a infecção secundária destas lesões com surgimento de pústulas e crostas amareladas.
As lesões atingem principalmente os seguintes locais: abdome, flancos, baixo ventre, umbigo, pregas das axilas, cotovelos, punhos, espaços entres os dedos das mãos e sulco entre as nádegas.
Nos homens, localização característica são os genitais, onde formam-se lesões endurecidas e elevadas no pênis e na bolsa escrotal, que coçam muito. Nas mulheres, é comum os mamilos serem afetados pela doença. Nos bebês, o acometimento das plantas dos pés e palmas das mãos é frequente.
A escabiose raramente atinge a pele do pescoço e da face, exceto nas crianças, em quem estas regiões podem também ser afetadas.
Tratamento
O tratamento da sarna consiste na aplicação de medicamentos sob a forma de loções na pele do corpo todo, do pescoço para baixo, mesmo nos locais onde não aparecem lesões ou coceira. Após terminada a primeira série do tratamento, este deve ser repetido uma semana após, para atingir os parasitas que estarão deixando os ovos. Medicamentos para o alívio da coceira devem ser utilizados, porém não são os responsáveis pela cura.
O tratamento também pode ser realizado por via oral, sob a forma de comprimidos tomados em dose única. Pode ser necessária a repetição após 1 semana. Em casos resistentes ao tratamento, pode-se associar os tratamentos oral e local.
As roupas de uso diário e as roupas de cama devem ser trocadas todos os dias, colocadas para lavar e passar a ferro. Todas as pessoas da casa que tiverem qualquer tipo de coceira devem se tratar ao mesmo tempo, para evitar a recontaminação. As unhas devem ser escovadas com sabonetes apropriados para a retirada de parasitas ali depositados pelo ato de coçar.
O diagnóstico correto deve ser realizado por um médico dermatologista que indicará o tratamento ideal para cada caso.
HEMANGIOMAS
Hemangiomas ou angiomas são proliferações de vasos sanguíneos que aparecem na pele como manchas ou tumorações, usualmente avermelhadas ou arroxeadas. Os tipos mais comuns de hemangiomas são o infantil, o angioma rubi, o granuloma piogênico e a mancha vinho do porto.
Embora, em geral, os hemangiomas representem um problema unicamente estético, sangramento e compressão de estruturas podem representar um problema mais sério. É rara a transformação maligna de um hemangioma.
Tratamento
O tratamento de lesões pequenas é fácil, podendo ser utilizada a eletrocoagulação ou a excisão e sutura das lesões. Outro procedimento utilizado para o tratamento dos hemangiomas é a criocirurgia.
O uso de lasers é uma boa opção.
Hemangiomas maiores podem precisar de retalhos ou enxertos para sua correção.
O tratamento adequado vai depender da localização das lesões e da intensidade dos sintomas, e deve ser indicado por um dermatologista.
HIPERIDROSE
A hiperidrose é a produção excessiva de suor pelas glândulas sudoríparas.Entre suas causas estão os estímulos emocionais (hiperidrose emocional) ou uma maior sensibilidade dos centros reguladores de temperatura, pois a sudorese está diretamente ligada ao controle da temperatura corporal. Além disso, algumas doenças metabólicas ou lesões neurológicas também podem dar origem ao quadro.
As áreas mais atingidas são as axilas, palmas das mãos, plantas dos pés, região inguinal e perineal, com grande eliminação de suor, que não tem cheiro desagradável.
Na hiperidrose emocional, a sudorese aumenta em situações de desconforto ou tensão emocional, sendo as palmas das mãos e plantas dos pés os locais mais frequentemente atingidos. O incômodo causado pela sudorese excessiva pode trazer ainda mais tensão ao paciente, piorando seu quadro e trazendo dificuldades de relacionamento ou, até mesmo,profissionais.
O tratamento é feito com medicações de uso local que visam diminuir a secreção sudorípara ou através da utilização de aparelhos para iontoforese. Medicações via oral podem interferir no funcionamento cardio-vascular,e seu uso exige cuidados específicos. Nos casos de hiperidrose emocional, o apoio psicológico pode ajudar bastante, sendo, em algumas situações graves,indicado o uso de tranquilizantes.
A toxina botulínica surge como uma boa opção terapêutica, interrompendo a secreção sudoral na área tratada por períodos que variam entre 6 a 8 meses.
PEDICULOSE DA CABEÇA (PIOLHOS)
A pediculose da cabeça é uma doença parasitária, causada pelo Pediculus humanus var capitis, vulgarmente chamado de piolho. Atinge principalmente crianças em idade escolar.É transmitida pelo contato direto interpessoal ou pelo uso de utensílios como bonés, escovas ou pentes de pessoas contaminadas.
A doença tem como característica principal a coceira intensa no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça e que pode atingir também o pescoço e a região superior do tronco, onde se observam pontos avermelhados semelhantes a picadas de mosquitos. Com a coçadura das lesões pode ocorrer a infecção secundária por bactérias, levando inclusive ao surgimento de gânglios no pescoço.
Geralmente a doença é causada por poucos parasitas, o que torna difícil encontrá-los, mas em alguns casos, principalmente em pessoas com maus hábitos higiênicos, a infestação ocorre em grande quantidade. Achado comum que fecha o diagnóstico de pediculose são as lêndeas, ovos de cor esbranquiçada depositados pelas fêmeas nos fios de cabelo.
Tratamento
O tratamento da pediculose da cabeça consiste na aplicação nos cabelos de medicamentos específicos para o extermínio dos parasitas e deve ser repetido após 7 dias. Existe também um tratamento através de medicação via oral, sob a forma de comprimidos tomados em dose única. Em casos de difícil tratamento, os melhores resultados são obtidos com a associação dos tratamentos oral e local. O tratamento deve ser orientado pelo seu medico dermatologista.É ele quem pode determinar os medicamentos mais indicados para o seu caso.
A lavagem da cabeça e utilização de pente fino ajuda na retirada dos piolhos. As lêndeas devem ser retiradas uma a uma, já que os medicamentos muitas vezes não eliminam os ovos. Para facilitar a retirada das lêndeas, pode ser usada uma mistura de vinagre e água em partes iguais, embebendo os cabelos por meia hora antes de proceder a retirada.
TRATAMENTO DA ACNE
A acne vulgar é uma doença dermatológica muito comum, que pode causar tanto transtornos estéticos como psicológicos nas pessoas acometidas por esta patologia, que atinge principalmente o público jovem.
Vários tratamentos são propostos para o combate desta doença. Os mais convencionais são sabonetes, géis com substâncias esfoliantes, antibióticas e secativas e antibióticos orais que controlam a doença.
Para casos mais graves ou de difícil controle, existe a isotretinoína, droga potente, que consegue um alto índice de cura no período de 6 meses a 1 ano. Possui efeitos colaterais e algumas contra-indicações importantes, principalmente em mulheres em idade fértil, que não podem engravidar durante o tratamento e até 2 meses após a suspensão da droga.
Laser e fototerapia
Neste último grupo, através da aplicação de uma fonte de luz na pele acometida, pelo menos 2 vezes por semana, em torno de 15 minutos cada sessão, a acne inflamatória reduz drasticamente num período de 2 meses.
A bactéria propionibacterium acnes, presente nos quadros de acne, é extremamente sensível a esta luz, sendo então destruída após aplicações repetidas. Ou seja, diminuindo a população desta bactéria, diminui o processo inflamatório e infeccioso da acne, melhorando o quadro do paciente.
Já o laser tem atuação na derme profunda, onde estão localizadas as glândulas sebáceas. Através de um aquecimento intenso nesta região, estas glândulas diminuem sua atividade de secretar sebo para a superfície da pele, melhorando a seborreia e conseqüentemente a acne. Devido a esta atuação na derme, o aquecimento vai promover a formação de um novo colágeno, levando, também, a uma melhora das cicatrizes da acne.
É importante salientar que o melhor tratamento ainda é o convencional, e que estas novas terapêuticas podem ser combinadas com ele ou uma opção para tratar os pacientes resistentes aos tratamentos convencionais ou que não possam fazer uso das medicações.
URTICÁRIA
É um quadro frequente, cuja característica principal é o surgimento de placas elevadas e avermelhadas na pele, acompanhadas de muita coceira. Entre os fatores desencadeantes mais envolvidos estão os medicamentos, alimentos, substâncias inaladas (perfumes, poeira, inseticidas, desodorantes…), infecções e agentes físicos (frio, calor ou pressão). Pode ocorrer em qualquer idade.
Os fatores desencadeantes ativam os mastócitos (um tipo especial de célula presente em nossa pele), que liberam substâncias químicas responsáveis pelos sintomas. A principal destas substâncias é a histamina.
A urticária pode ser aguda, quando as lesões desaparecem após alguns dias, ou crônica, quando persistem por várias semanas.
Tratamento
O tratamento da urticária visa inicialmente combater os sintomas provocados pela ação da histamina, e portanto, os anti-histamínicos são os medicamentos indicados. Produtos de uso local, como loções calmantes com mentol e cânfora, ajudam a aliviar a coceira.
No caso das urticárias crônicas, além da medicação sintomática, é importante descobrir o que está causando a urticária. Entretanto, muitas vezes, a causa permanece desconhecida. Vale ressaltar que até fenômenos emocionais podem desencadear ou prolongar a doença. O médico dermatologista é o profissional indicado para o tratamento das urticárias.